segunda-feira, maio 08, 2006

“Cheguei de Beirute e o correio me reservava uma fina delicadeza: a cópia de Malungos e Vapores de um lírico genuíno. Tão lírico e genuíno que me pus a cismar: Será que o Só de Antônio Nobre, O Cactos de Manoel Bandeira, e as frutas e as moças e os pássaros e quintais de Rubem Braga se reencarnaram em Elder Oliveira, e fixaram residência na terra das cacimbas Poções? Elder Oliveira, meu camarada de barco ébrio, você sabe os sabores telúricos do “Mapa da Musa”, não caia no mafuá armado das facilidades do lirismo engajado, atinja sempre os ápices de lirismo de “Peixes Peixes”, “Poesia”, “Prosa Brasileira”, “Pimenta Universo Passarinho”, “Belatriz”, “Poeminho Antiquado”, “Lírica” e “Confins”. Sou um dos seus malungos, zarpe seus vapores pelo mundo sem fim!”

Waly Salomão

“Elder: (...) sua poesia contém o que me parece essencial: emoção e lirismo. Podemos sentir o poeta pulsando, o que é muito mais do que encontramos na imensa maioria de livros de versos que se publicam neste país. Você se aprofunda nos sentimentos, na memória, no seu eu profundo – e desta viagem retorna para despertar a emoção do leitor.”

Ruy Espinheira Filho

“A poesia de Elder: Um território com surpresas.
Quando as palavras nos surpreendem, provavelmente estamos num território em que habitam com imantação incomum, provocada por uma intenção de lhes revelar o que a fala desencantada da burocracia quotidiana lhes tira. Esta capacidade de tanger as palavras do espaço da convenção para o espaço da invenção é uma qualidade do poeta. Elder Oliveira permite-nos estas surpresas ao dobrar as esquinas de seus versos, colocando-nos paisagens súbitas, revelações de micro universos de emoções, recuerdos, flashs de vivências... Gosto de conhecer o país que ele inventou.”

José Carlos Capinan

“Elder: você alia, ao lirismo, a força e a coragem de denunciar as injustiças sociais que afloram como chagas vivas no corpo do Brasil. Que esse lirismo e essa poesia participante, no bom sentido, norteiem para sempre o seu estro de poeta jovem, um dos mais sérios que tive a oportunidade de conhecer no decurso da minha já longa vida.”

Affonso Manta

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